quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Aldair Playboy é a terceira atração do Bloco A Onda 2020



A música de Aldair Playboy, nome que despontou no cenário nacional em 2018, toca nos paredões de várias cidades do Brasil. Amor falso superou todas as expectativas e alcançou primeiro lugar na lista das 50 Mais Tocadas do Brasil e a 12ª posição na 50 Virais do Mundo do Spotify, além de viralizar em países como Japão, Paraguai, Portugal e Uruguai.

O clipe original, lançado em abril de 2018, contabilizava à época 16 milhões de visualizações. São números significativos para um artista saído de João Pessoa, na Paraíba, que canta música do povo. A avalanche foi tanta que Aldair assinou contrato e tema carreira gerenciada pela recifense Luan Promoções, que cuida de artistas como Wesley Safadão, Márcia Fellipe e Gabriel Diniz.

A música chamou atenção de Wesley Safadão que Aldair recebeu a proposta de fazer uma versão da faixa com a participação de Kevinho. O cantor diz que ainda está tomando pé da situação e se impressiona com tamanha repercussão. “Às vezes acho que estou sonhando. Saí de uma comunidade, vivia uma vida humilde, na simplicidade. De repente estou cantando com um dos maiores artistas de forró da atualidade e o cara que é referência no funk. Só tenho a agradecer”, comemora.

O nome de Aldair começou a aparecer em 2017, na mesma época que artistas do brega-funk recifense como MC Troinha, Dadá Boladão e MC Tocha despontaram, quando emplacou a música Vai toma e popularizou o bordão “sinalzinho da amizade”. Ele acredita que ‘estourou’ primeiro no Ceará, na Paraíba e em Pernambuco, levantando a bandeira de um estilo chamado batidão - que mistura arrocha, reggae e funk. Os principais sucessos do repertório não falam de amor. Pelo contrário, os temas são sexo, droga e duplo sentido. As faixas são Senta porra, Popozão, Sexta-feira, Sarrando e kikando, Soca soca, disponíveis no canal oficial do cantor que contabiliza milhões de visualizações.

O hit Amor falso veio em paralelo e se enquadra na nomenclatura batidão romântico. “O público não esperava que fosse lançar uma música romântica e eu não imaginava cantar uma música assim”, explica o paraibano, que ficou inseguro, mas recebeu feedback positivo. Após repercussão, ele estar explorar esse estilo.

História

Aldair Brito da Silva, tem 22 anos, e é natural de João Pessoa, na Paraíba. “Sou de Boa Esperança e tenho isso tatuado no braço, me orgulho muito. A minha avó que esteve comigo, me ajudou e acreditou em mim. Hoje ela não está mais aqui, mas está guiando meus passos”, aponta.

No carnaval afogadense 2020 o fenômeno do Batidão irá se apresentar na segunda de carnaval, arrastando os foliões do bloco A Onda a partir das 21h.

Mais Pajeú

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